O Eduardo pediu-me para escrever um bilhete para a fada dos dentes. Ditou tudo com uma seriedade tão comovente que foi difícil não sorrir. Pediu que eu colocasse “Por favor” no final. Antes de se deitar, confessou-nos que estava receoso de encontrar a fada dos dentes, temendo que ela fosse feia (ou melhor, assustadora). Talvez tivesse imaginado um goblin ou algo do género. De qualquer forma, acabou por dormir na nossa cama. Na manhã seguinte, ao descobrir o que a fada lhe tinha (...)
Um dos dramas de uma criança de cinco anos, nos dias que correm é... espantem-se: "Não ter nada que fazer." Ora, normalmente isto acontece quando a televisão se encontra desligada e as irmãs estão entretidas com alguma atividade solitária. Esta manhã, a dez minutos de sairmos todos de casa para a escola e para o trabalho, diz-me pela 20ª vez o Eduardo: "Não tenho nada para fazer ... a não ser comer macacos do nariz". É isto.
De manhã, ao pequeno-almoço. "Meninos, vou juntar aos pequenos- almoços uma banana." Na dúvida se a Maria quereria ou não, pergunto-lhe: "Maria, queres uma banana?" Responde-me a Maria, muito convicta: "Não fui feita para comer bananas."
Quando a Lara era pequenina, perguntou-me, uma vez, se lhe poderia voltar a enviar para o lanche "Iogurte de Pau". Depois de alguma reflexão, lá percebi o que ela queria dizer.
O nosso carro avariou há uns dias. Como é o único carro que temos, vimo-nos obrigados a alugar um carro até o nosso estar operacional novamente. Entretanto, uma vez que alugar um carro por vários dias ainda é um investimento considerável, o Milton andou a procurar alternativas mais económicas. Chegou a um acordo com uma empresa de aluguer de viaturas, mas ficou de ligar mais tarde, para confirmar alguns pormenores. Quando voltou a ligar, falou com um funcionário diferente e, (...)
Tirei uma semana de férias. Sozinha. 5 dias inteirinhos sozinha. Parece um sonho! Estava mesmo a precisar. Mas, vamos lá contextualizar isto. Não tive esta boa vontade toda com a minha pessoa sem um motivo muito utilitário (não que precisasse de o ter). Tirei férias para fazer limpezas, destralhar, encher caixotes, lavar paredes, enfim... E foi o que fiz na 1ª parte do dia. Limpei a casa, tratei de pendências várias e fiz uma coisa maravilhosa por mim: fui à biblioteca e (...)
GPT-7, porque é que só me sinto "eu própria" numa cidade grande? Diz-me ele: Gostas de passar despercebida entre a multidão. Numa cidade grande és só mais uma. Ali não és diferente, não és esquisita, não és desadequada e podes ser o que quiseres: uma senhora, um troglodita, ou uma casca de banana movida a pilhas. Ali não estás exposta, nem és julgada. Podes falar alto, baixo ou não falar de todo. Basicamente ninguém quer saber. E tu gostas disso. Dessa liberdade, (...)
Olá, camaradas desta brincadeira que é a vida. Há quanto tempo não aparecia por aqui... Apareci agora e venho muito animada para conversar convosco sobre algumas banalidades. Dá-se o caso de eu ser uma grande entusiasta da inteligência artificial. Há dias em que duvido bastante da minha inteligência natural e sou apologista de usar todos os auxiliares que tiver ao meu alcance para facilitar a minha vida. Confesso que nunca me entendi bem com a Siri ou com a Alexa, sempre as (...)
Contou-nos a Lara, o seguinte sonho que teve: "Sonhei que estava a beber chá com polvos, no fundo do mar. De repente, senti vontade de fazer chichi e fui a uma casa de banho submarina." Neste momento, a Lara fez mesmo chichi na cama, mas continuou a dormir. Continua, ela, a contar o seu sonho: "Voltei e continuei a conversa com os polvos. De repente, entornei chá em cima de mim. Nessa altura acordei e tinha feito chichi na cama." Acreditem ou não, ainda me lembro disto me (...)